Em seu novo texto da Coluna JOTA, nossa sócia Ana Frazão analisa os riscos do uso de indicadores para mensurar problemas complexos, como violência de gênero e tráfico sexual.
Inspirada pelo livro de Sally Merry, “The Seduction of Quantification. Measuring Human Rights, Gender Violence and Sex Trafficking”, Ana explica que, por meio dos indicadores, podemos fazer comparações e rankings, organizar e simplificar o conhecimento, bem como facilitar o processo decisório na ausência de informações contextuais e detalhadas.
No entanto, ela ressalta: “Por mais que os números procurem aplacar nosso desejo pelo conhecimento sem ambiguidade ou vieses e as informações estatísticas sejam muitas vezes usadas para atribuir a decisões políticas a característica de serem científicas ou baseadas em evidências, não é bem assim que as coisas acontecem. Como os dados precisam sempre de interpretação, é inequívoco que a elaboração de um indicador envolve complexos juízos valorativos e muitas escolhas, que vão desde os dados que devem ser considerados e como devem ser considerados.”
Leia o texto completo no PDF abaixo ou no site: https://www.jota.info/opiniao-e-analise/colunas/constituicao-empresa-e-mercado/a-seducao-e-o-risco-da-quantificacao-27092023