Nossa sócia Ana Frazão volta a abordar o tema da meritocracia hereditária em sua coluna no JOTA.
No artigo desta semana, ela reforça que seu olhar não está atrelado a nenhuma corrente política e cita reportagem da The Economist, que defende a urgência de enfrentar o avanço da meritocracia hereditária com propostas que vão além da tributação e buscam restaurar a relação entre trabalho e riqueza.
Ana alerta para o caráter estrutural do problema: o crescimento de uma classe rentista com poucos incentivos para inovar ou gerar riqueza, e a formação de uma subclasse de não herdeiros, progressivamente deixada para trás.
“Essa mudança tem consequências sociais e econômicas alarmantes por duas razões. Em primeiro lugar, porque coloca em perigo não apenas o ideal meritocrático, mas o próprio capitalismo, diante dos incentivos perversos que cria para a não geração de riqueza. Em segundo lugar, pela ausência de soluções espontâneas a curto ou médio prazo, uma vez que, como a riqueza é distribuída de forma mais desigual do que os rendimentos, a herança tem sido um instrumento poderoso para a manutenção de tal desigualdade”, diz ela.
Leia na íntegra no site: https://www.jota.info/opiniao-e-analise/colunas/constituicao-empresa-e-mercado/meritocracia-hereditaria-2
